Hamas e Fatah negociam controle de Gaza pós-guerra, diz “WSJ”

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Aliança entre as duas facções facilitaria as negociações com a comunidade internacional

Líderes políticos do Hamas têm conversado com adversários palestinos sobre como ficará a gestão política da Faixa de Gaza e da Cisjordânia depois do fim da guerra com Israel. Segundo o jornal norte-americano The Wall Street Journal, as negociações envolvem o Fatah, facção da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e a qual pertence o presidente da AP (Autoridade Palestina), Mahmoud Abbas.

Não lutamos só porque queremos lutar. Não somos partidários de um jogo de soma zero”, disse à publicação Husam Badran, integrante do gabinete político do Hamas em Doha (Qatar). “Queremos que a guerra acabe”, continuou. “Queremos estabelecer um Estado palestino em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém”, completou.

Países como os EUA têm pressionado os líderes israelenses e palestinos para determinarem como ficará o comando da região depois do fim do conflito. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, diz que o país não quer ocupar a Faixa de Gaza, mas que será preciso haver uma “força confiável” para atuar na região, se necessário, e evitar o surgimento de novos grupos extremistas.

Entre as opções que são consideradas está o estabelecimento de uma força multinacional de manutenção da paz que envolva nações árabes. O Hamas e a AP (Autoridade Palestina), entretanto, rejeitam a ideia. Outra opção é a criação de uma AP revitalizada com a sua própria força de segurança.

O Hamas e a OLP têm uma relação conflituosa. Mas, segundo disse Badran ao The Wall Street Journal, é preciso haver “um diálogo nacional” para definir o futuro da Faixa de Gaza. “Sempre dissemos que a OLP deveria conter qualquer facção palestina”, declarou.

Segundo a publicação, as negociações estariam sendo feitas por Ismail Haniyeh e Khaled Meshaal, líderes seniores do Hamas. Do lado do Fatah estaria Hussein Al-Sheikh, o número 2 da OLP e considerado um potencial sucessor de Abbas no comando da AP.

Al-Sheikh não quis comentar o assunto. Badran disse ao jornal que Al-Sheikh não se encontrou com os líderes políticos do Hamas em Doha.

Apesar de não confirmar as negociações, Badran afirmou que uma coligação palestina facilitaria as negociações com a comunidade internacional, em especial com países europeus que estão relutantes em trabalhar com o Hamas.


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